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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Penso que a vida é semelhante aos rios


Penso que a vida é semelhante aos rios, brotam de pequenas nascentes, e com a persistência de cada gota que se une formam grandes córregos, que descem montanhas, que cavam rochedos, que invadem planícies, que quebram barreiras, que correm milhas e milhas só com um objetivo: encontrar o oceano.
A vida seria mais bela se as pessoas compreendessem sua essência. Os rios podem nos ensinar sobre isto...
É preciso ter a coragem de ser rio, de surgirmos do pouco, das gotas, mesmo que elas brotem do chão, mesmo que elas caiam de altas montanhas. É preciso ter a humildade de ultrapassar os limites do “eu”, de partilhar a vida, de não viver só para si; os que acumulam águas são lagos e não rios. É preciso ter a sensibilidade para entender com sabedoria as dificuldades que esta vida pode nos oferecer, e saber que eu preciso vivenciá-las, com uma vontade humana e divina, capaz de superar, vencer as barreiras, a dureza das pedras, a frieza dos obstáculos. É preciso insistir... Os desanimados cansam quando a batalha é longa, os rios correm grandes distancias porque a meta é a imensidão das águas, nossa meta precisa ser maior, maior que os limites deste tempo, maior que as sombras do passado e que as incertezas do futuro. É preciso acima de tudo entender que não surgimos para ser pequenos, para vivermos e sonharmos como se tudo fosse o agora, existe um eterno oceano, existe uma vida infinita que somente as vidas verdadeiras alcançarão. Estes são aqueles que se entregaram sem medo de perder, perdoar e amar.

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